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  • Foto do escritorMagna Fernandes

Minimizando Riscos em Condomínios

Atualizado: 22 de mar.



Magna Fernandes, consultora em segurança privada, com expertise em identificação de riscos em condomínios, comenta a seguir sobre situações que envolvem colaboradores. Confira.


A criminalidade aumenta da mesma forma que a cidade cresce verticalmente, é notório que os prédios crescem ritmo acelerado e algumas medidas de segurança são necessárias para proteger de forma mais eficiente os condomínios.


Autocontrole – “Porteiros e vigilantes, próprios ou terceirizados, muitas vezes vivem uma rotina estressante e, se não houver um gerenciamento das emoções, a segurança patrimonial pode ser prejudicada. Por exemplo, se o vigilante estiver fazendo a ronda e no meio do caminho for abordado por algum morador inconveniente, ele poderá em seguida ficar remoendo o fato e sua percepção de situação de risco será abalada. Outra situação: o porteiro entra em uma discussão com o condômino e tira o foco da portaria. Por isso é tão necessário incluir inteligência emocional nos treinamentos desses profissionais”.


Arma – “Se o condomínio for contratar vigilância armada, é muito importante que escolha uma empresa terceirizada pela sua estrutura, não pelo preço. Já vi caso de vigilante se apavorar e usar a arma em momento errado. É necessário questionar como é o treinamento dos profissionais, que precisa ir além dos procedimentos de segurança, porque condomínio é lugar de conflitos, nem por isso é para sair atirando. E mais: é imprescindível averiguar se existem folguistas. Às vezes, o vigilante que já trabalha em um turno longo, de 12 horas, cobre o colega que faltou e duplica a jornada. Então temos um homem mentalmente cansado com uma arma na mão, algo extremamente arriscado”.


Discrição – “Bandidos que invadem condomínios são pacientes, passam meses se preparando para a ação, observando hábitos dos porteiros, colaboradores e moradores. Os funcionários, sejam da portaria, limpeza, jardinagem, não devem dar trela para estranhos que os abordarem no entorno dos prédios, ou no bar da esquina após o expediente, onde entre uma cerveja e outra o meliante descobre informações com um porteiro sobre o condomínio ou sobre a vida dele, tais como onde mora, se tem filho, etc. De posse desses dados, o bandido nem precisa sequestrar o filho desse porteiro, basta procurar em rede social onde o garoto estuda, fotografá-lo na porta da escola e enviar uma foto ao pai junto com a exigência para liberar o acesso ao condomínio que ele vai entender a ameaça. Melhor não beber perto do trabalho; melhor não ter uma rede social aberta”.


Uniforme – “Entendo que os funcionários têm apenas uma hora de almoço e nem sempre tiram o uniforme para sair à rua para não perder tempo, mas essa prática é arriscada. Já vi acontecer, não em condomínio, em uma indústria, de um bandido copiar nos mínimos detalhes o uniforme dos funcionários, e entrar durante uma troca de turno. Todo mundo tem celular, é muito fácil alguém fotografar um funcionário uniformizado, ver o emblema na roupa, providenciar uma cópia e enganar um folguista para entrar no prédio, pois, acreditem, se o local estiver sendo observado, ele sabe quando não é o dia do titular da portaria”.


Com as medidas segurança implantadas é possível proteger o condomínio das ações criminosas dos bandidos.




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